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Kassia Borges

24 setembro 2009

De Goiás pra Minas.

Corro e vejo as árvores pela janela do quarto escuro do ônibus velho. Um pássaro preto voa distante na terra marrom vigiando o meu olhar sozinho. Há um boi esticado e inchado as margens da estrada no interior dos estados. Como viajei... Meus olhos viram coisas que você nunca viu. Gente que existe, cenários reais, gestos reais, questões reais. O som zoa confuso de todos os bancos, balbuciam, contam histórias. Horários, choros, loucuras. viver é sentir o suor fétido dos trabalhadores reais. Velhas que tossem, a louca que senta no banco errado achando que a outra não estava lá. Afinal ela não saiu daqui, mas passou do 20 para o 16. Não, eu não saí daqui. meu marido era dentista... Eu tenho dó do meu sogro...se você pega um copo e deixa na pia, quantos copos vão ter no final do dia?... Atrás está um mau cheiro... Meu marido foi pescar... Ela é psicóloga... Senta, agora você vai sentar!!! Estou na linha, mas ainda vejo. A rodovia tem duas mãos. NIETZSCHE odiaria a vida com essa musica ou não. A moça que estava aqui não entrou.

Um comentário:

Maíra Selva disse...

e vc é praticamente uma paisagem para esse encontro com esses personagens nesses contos dramáticos (e cômicos...)

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