Tradutor

Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish
Kassia Borges

25 março 2012

pesadelo

Essa semana pra mim durou um mês, tropecei por descobertas encobertas de musgos ,
vi um presente passado que nunca existiu, conheci aquele outro ... manco, vesgo, mudo , estério. Abri a porta e lá estava ele, suas roupas estavam rasgadas, sujas, suas unhas sujas e grandes como garras, parecia um monstro, mas era um egum. Pedi para que falasse alguma coisa para que eu o reconhecesse, mas não tinha voz e eu não o conhecia. Era mudo, não tinha nada ainda para falar. A droga que o tinha consumido ainda estava impregnada nele. Ele foi fraco, mas se achava forte e sábio e aos poucos foi se deixando enlouquecer e virou o morador do hospício. Ele ainda não sabe , ele tenta enganar a todos, mas na sexta feira vira a mula sem cabeça... Tentei ajudar, mas ele não quis ajuda...

Coisas de mãe em Brasilia

As fotos diante o computador. A língua de gato, kopenhagen. Lembranças que assistimos ontem... A cama arrumada, alguns fios de cabelos espalhados pelo piso e seu cheirinho no apartamento. Amanhã será o meu cheirinho que ficará, não sei por quanto tempo ainda. Da janela aquela casinha amarela que eu gostaria de deixar pra ela. O som do trovão e do avião que me perseguem.
Agora a chuva chora a minha partida ou sou eu que escorrego em lágrimas? cozinho o ultimo almoço, muito peixe e muita verdura, tudo em excesso é como se eu quisesse continuar aqui, mas tenho que cozinhar para outra pessoa.
Estranha essa cidade com tanto verde e tão cara por metro quadrado.

23 março 2012

Bourdieu e a merda do homem.

Hoje eu gostaria de esmurrar o mundo, chutar o balde, vomitar na cara da mulher do lado, no homem que me deu prejuizo , no governo que me explorou, no meu ex marido imoral, na amante que destruiu o meu lar, na amiga que virou ex amiga, no dono da padaria que não devolve o troco...
Queria chorar e gritar... BOSTA, MERDA.
Queria dizer pra essas pessoas como elas são péssimas.
Queria dizer:  para o mundo que eu quero descer.
O que acontece então?
Vou pra sala de aula, leio vários textos de sociologia e vou para o mundo das idéias. Num mundo bem diferente do que eu estava acostumada. Num mundo de homerns anfíbios.
Por que anfíbios? Porque vim parar na amazônia. Correndo dos paralepípedos da grande cidade, Dos galhos tortos cerradiano do ex marido, da mono cultura da soja do Brasil central, do frio vinhedo do sul...
 E vou pensar em cultura.
Não da pra falar de cultura sem associ-la aos costumes de nossos contemporâneos que vivem no chamado mundo civilizado.
Bourdieu, fala que existe uma outra classe, " ainda bem" ou "não" classe do capital intelectual. são esses  que produzem conhecimento.
O conhecimento è algo fragmentado.  São várias caixinhas.  A caixinha da sociologia, a caixinha da filosofia, a caixinha da economia, a caixinha da antropologia...Para os antropólogos as diferenças genéticas não são determinantes... As diferenças culturais se explicam pela história cultural de cada grupo , isso significa a diversidade cultural, mas porque estou falando isto?
Já sei. Porque agora só quero pensar que inventamos todas essas historinhas nas nossas cabeças pra fugir dessas outras histórias horriveis que vão acontecendo  na nossa vida... Pode ser a gota d'agua.

14 março 2012

dia da poesia.
Se eu pudesse fazer poesia
 hoje eu faria uma de farinha
Porque se eu soprasse esparramaria
todas as minhas angustias
que já vivi nessa minha romaria.

Escreveria
escreveria
escreveria
até cansar meus dedos
até ficar exausta
depois sopraria


procuraria alguem sem história
vazio

com mãos fortes
ombros  com  porte
e palavras com suporte.

pra ser todos os dias de poesia





Search This Blog

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...