31 maio 2011
Kássia Valéria de Oliveira Borges e Ana Mandieta
Antes dos 50, sentada no divã, quero o equilíbrio da balança digital poética e o cheiro de querer continuar. Se eu fosse batizar uma estrela, com que nome eu batizaria? Talvez o movimento circular do tai chi, ajudaria a alongar as linhas azuis da caneta, agora virtual do computador. Mercedes vulgo Kássia, se afasta das estrelas cortantes, da gravidez Duchampiniana, da morte da arte ou da vida galática. A vida continua, mesmo depois do último episódio, ainda bem. O vermelho quente das estrelas, esquenta o vapor das águas , do grande rio que nos banha, com a chuva de todos os dias. Ana Mandieta iria gostar, como Kássia Borges vê agora, a vida como ela é. E Mira Schendel, o que ela iria imprimir em seus desenhos contemporâneos, se ela pudesse respirar essa amazônia? Os movimentos lentos, as toadas fortes, o boi bumba, o peixe jaraqui,a tapioca, os índios satere-mawe, etnias se resolvem e transformam num outro livro da novíssima arte brasileira. Ainda não acabou, vai continuar, num outro seriado, com outros atores, outros diretores, outra locação outra fotografia, talvez outro terapeuta. Os amigos continuarão e mais outros virão para completar outras mini séries.
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