Na Paulista
vejo uma lista
de mim mesma, de nós.
Somos isso mesmo e não vamos deixar de ser.
ARTE, somos arte, conversamos arte ,nós somos assim.
É assim que se faz um LAR, com o coração, com sentimentos bons e pessoas. O cravo de Bach e o colecionador de por que sou artista? As fotografias, as instalações, as pinturas , o cotidiano universal, os in situ das curadoria dos não lugares , o pensamento selvagem das calçadas borradas, estragadas de qualquer metrópole, um caminhar, o meu andar, qualquer andar de qualquer identidade em construção estavam no primeiro , no segundo e no sub-solo do Caos e Efeito, questões que vamos pensar nos próximos 10 anos. Estamos dentro, aqui, onde? Amazonas, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, não precisou de nenhum evento, precisou do amor, da vontade de querer estar junto, sentimento de família.
Almodôvar, ainda não te vi na minha pele, mas devo te sentir no meu corpo. Me reporto as pessoas boas que nos constituem, as que nos fazem crescer, as que nos dão coisas boas, as que nos proporcionam felicidade de graça, as que nos querem bem, as pessoas do bem e que elas tenham vida longa para continuarem fazendo o bem. Mesmo com dor, foi muito , muito bom, lindo e perfeito, porque estávamos todos juntos nesses dias sem sol , blues e rock. O som, as cores, a poesia, o museu, a galeria ,o frio, a avenida, as ruas, os carros, o supermercado, a musica, as aquarelas, os filmes, o bar, as conversas, os debates, a amizade, os amigos, a comida, o passeio, as descobertas, o quarto , a sala, a cozinha, a livraria, o café, a ida, a volta, o permanecer, as compras,o ficar, o ir, as visitas, o lego, os filhos todos reunidos sempre nos mesmos lugares e a MÃE... com muito AMOR , muito AMOR. Amo e não tenho vergonha de falar e nem de dizer. Não economizo o meu amor. E viva esse grande amor. Isso realmente vale a pena e sempre valerá a pena. Axé odara.